Schwarzenegger e os concursos públicos
Conheça um pouco da história de uma pessoa que conseguiu realizar todos os seus sonhos apesar das adversidades e inspire-se para a sua preparação em busca da tão sonhada aprovação.
A HISTÓRIA DE ARNOLD SCHWARZENEGGER
Sempre gostei de ler biografias de pessoas de sucesso. Já li várias. No início de 2016 eu li a do Arnold Schwarzenegger, que se tornou uma das minhas três favoritas, pois se trata de um cara extremamente obstinado e metódico. Li 520 páginas em cinco dias, porque não conseguia parar de ler de tão agradável que era a leitura. A última vez que li uma biografia com tanta vontade assim foi quando li a do André Agassi faz uns anos.
E por que a do “Exterminador do Futuro” é tão fantástica assim? Bem, imagine crescer em uma aldeia no interior da Áustria no período pós-2ª Guerra Mundial, em 1947, em um território sob constante ameaça de invasão soviética. Imagine colocar na cabeça que vai se tornar campeão de fisiculturismo em um país no qual quase ninguém sabia o que era isso, com o agravante de ser filho de um policial durão e que de forma alguma aceitava esse futuro para seu caçula. E mais, ainda sonhar em se tornar um ator famoso em Hollywood. Isso aos 15 anos e sem saber falar uma palavra em inglês.
Ele imaginou tudo isso, apesar de muitos duvidarem que conseguiria, claro. E foi bem além de seus planos iniciais, pois se tornou o maior fisiculturista de todos os tempos e depois o ator mais bem pago de Hollywood. Será que já era muito para ele? Não, pois ao se casar com uma sobrinha do ex-presidente John Kennedy, de família tradicionalmente democrata, resolveu se lançar na política e foi eleito duas vezes pelo Partido Republicano para governar o Estado da Califórnia, que tem um PIB maior que o do Brasil. Bem, não é à toa que sua biografia se chama “A Inacreditável história da minha vida”.
Ser campeão de fisiculturismo não é uma mera disputa para saber quem tem o corpo mais forte, é muito mais do que isso. O corpo tem que ser perfeito em tudo. Todos os músculos precisam ser bem desenvolvidos, proporcionais ao restante do corpo e simétricos. Se você tiver o bíceps direito um pouco maior que o esquerdo, esquece, não ganha o título. Se sua coxa não tiver os seus quatro grandes músculos muito bem ressaltados e divididos, está fora. Se suas costas não mostrarem todos os músculos que a compõem, mesmo os pequenos no meio dela, perdeu, playboy. Se sua coreografia e poses não forem muito bem ensaiadas, com movimentos contínuos e harmoniosos, adivinha?
Estudando os campeões, ele via que às vezes surgia um fenômeno como ele, mas que deixava escapar o título por algum detalhe. Eram preocupados em se tornar imensamente fortes, mas esqueciam de algum músculo menor, de alguma simetria ou proporção.
Então, ao perder seus primeiros títulos, quando só se importava em ser grande, o que realmente conseguiu à base de milhares e milhares de repetições exaustivas nos aparelhos, percebeu que tinha que se ater aos detalhes também, pois isso não o deixava conquistar seus títulos.
Assim, prestou atenção em tudo que atrapalhava minimamente suas notas nos torneios. Percebeu que suas panturrilhas não eram proporcionais ao restante do corpo, porque elas se desenvolviam menos que outros músculos do corpo, mesmo as malhando três vezes por semana. Nesses campeonatos, se elas não tiverem a aparência de um coração e se uma for 1cm maior que a outra, você está fora do título. Ele então viajou para a África do Sul para ver como treinava um colega que tinha panturrilhas perfeitas. Notou que as malhava cinco vezes por semana, com muito mais carga do que ele usava. Depois dessa viagem, passou a treinar ainda mais que o concorrente e as moldou como queria. Desenvolveu dois corações no lugar delas.
Ele também tinha um músculo pequeno no meio das costas que não era tão ressaltado, então adaptou o ângulo de alguns aparelhos para que o atingissem, e assim passou a malhá-lo e o desenvolveu plenamente.
Até aulas com uma professora de balé ele fez, visando a melhorar seus movimentos durante as apresentações.
É claro que continuou realizando milhares de repetições dos exercícios principais, mas passou a se ater a esses fatores que tiravam décimos de suas notas nas avaliações dos juízes. A partir dessa sua nova atitude, ninguém mais o impediria de se tornar o maior fisiculturista de todos os tempos.
Algumas vezes surgiam fenômenos mais fortes do que ele, muito bem treinados, mas que perdiam por não serem tão perfeitos. Um exemplo foi o Lou Ferrigno, um gigante de 1,96m e 130Kg que fez o seriado Hulk de 1978 a 1982. Ele que fez também a voz do Hulk nos dois filmes Vingadores, bem mais recentes. Impressionava a todos por sua estatura, que fazia o Arnold parecer pequeno ao lado dele, mas não era tão bem definido e perfeito, por isso perdia para o ator de Conan, Exterminador do Futuro, Predador, Vingador do Futuro etc. Sugiro que assista ao documentário “O Homem dos Músculos de Aço”, que tem até no Netflix, porque é muito legal e mostra bem a competição entre esses dois fenômenos.
Pois bem, Arnold, após essas mudanças em seu treino, ganhou muitos títulos, como sete vezes o Mr. Olympia, o mais importante torneio de todos, e só não ganhou mais porque parou com as competições para se dedicar mais aos milhões de dólares que já estava recebendo por seus filmes. Sua perfeição e obstinação eram tão grandes que depois que se aposentou das competições após ganhar seu sexto título seguido, em 1975, e ficar quatro anos fora delas se dedicando aos seus primeiros filmes, resolveu voltar à ativa em 1980 a 45 dias do torneio, inscreveu-se no último dia e ainda assim ganhou seu sétimo título, para surpresa de todos, aposentando-se definitivamente.
MAS O QUE ISSO TEM A VER COM CONCURSOS PÚBLICOS?!?
Mas o que será que a história dele tem a ver com os concursos públicos? Ainda não percebeu a semelhança entre o treinamento que ele fez para desenvolver aquele corpo e a preparação de um concurseiro de ponta? A partir de agora não falaremos mais de malhação, e sim de estudo, afinal, o nosso compromisso é fazer você aprender a estudar, e não a malhar.
Antes disso, peço que pare a sua leitura neste ponto e veja o vídeo abaixo para entender melhor o que virá a seguir. Veja as 6 regras para o sucesso do Arnold Schwarzenegger (leitor atento, sei que há erros de português na legenda, por isso peço para desligar o “modo concurseiro” e se ater apenas ao conteúdo do vídeo, ok?):
Após ter visto o vídeo, vamos transportar as ideias contidas nele para o nosso mundo. Vamos às 6 regras para o sucesso nos concursos públicos:
1ª Regra: Acredite em você mesmo.
Fácil de entender e às vezes difícil de realizar. A insegurança durante o processo de estudos para concursos públicos é normal. Você não sabe quando será o concurso, qual será a banca, como será a prova etc. Agora, uma coisa é certa: se você não acreditar que é capaz de passar em um concurso público, dificilmente você passará. Pense em quem você quer ser e lute para fazer isso se tornar uma realidade. Não importa se outras pessoas disserem a você que só os gênios conseguem passar em concurso público, que não adianta ficar estudando, que isso só irá gerar frustração etc. Acredite em você mesmo e não se importe com que as outras pessoas pensam. A imensa maioria dos aprovados tiveram pessoas que duvidaram deles, e hoje são felizes em seus cargos.
2ª Regra: Quebre as regras.
Muitas pessoas começam a estudar já com algumas verdades absolutas na cabeça, ditas por amigos e familiares que acabam virando regras: preciso dormir pelo menos 8 horas por dia, para ser aprovado num concurso de ponta é necessário parar de trabalhar, só os gênios passam etc. Se você quiser ter sucesso nessa jornada, algumas dessas regras terão que ser quebradas. Definitivamente, você não poderá pensar nessas falsas crenças populares enquanto estudar.
3ª Regra: Não tenha medo de falhar.
Muitas pessoas não se desenvolvem e conseguem a aprovação por medo de falhar. Não tenha medo de fazer exercícios pelo receio de errar muitas questões. Não tenha medo de prestar um concurso e não ser aprovado. O cérebro tende a lembrar muito mais do fracasso do que do sucesso. Assim, pense que cada vez que você fizer um exercício e errar, a chance de você errar novamente no momento da prova será menor. Não ser bem classificado em um simulado/concurso, tem que ser visto como uma oportunidade de entender aquilo que você está fazendo de errado hoje e começar a mudar. Muitos já falharam antes de conseguir o que almejavam.
Você sabia?
Os fundadores e sócios da Estudaqui foram aprovados nos melhores vestibulares (USP/FUVEST, UFSCAR, UNIFESP etc) e também nos melhores concursos do Brasil (Auditor Fiscal de SP, do MT, do ES etc). E o projeto da Estudaqui foi validado por eles em alguns dos melhores cursos de empreendedorismo do mundo (Stanford, UC Berkely e Draper University), no Vale do Silício, na Califórnia.
Conheça nossa história e o aplicativo de estudo da Estudaqui, e também continue lendo :).
4ª Regra: Não ouça o que as pessoas do “não” dizem.
Muitas pessoas ao seu redor podem estar dizendo a você: NÃO estude para concursos públicos. NÃO utilize ciclo de estudos. NÃO faça revisões. NÃO faça exercícios. Você NÃO vai passar. E por aí vai. Sempre que você resolver fazer algo importante na vida, haverá muitas pessoas do NÃO à sua volta. Faça aquilo que VOCÊ acredita ser o melhor. NÃO ouça essas pessoas. É natural do ser humano ser contra uma ideia que ainda não foi aceita por ele.
5ª Regra: Se esforce ao máximo.
Como sempre digo, a capacidade intelectual (o famoso QI) tem um peso na preparação muito menor que a dedicação. É o seu esforço que fará você ser aprovado! Essa é a principal regra para o sucesso nos concursos públicos. Não tenha preguiça de estudar, de fazer exercícios, de se preparar adequadamente.
6ª Regra: Retribua.
Pense que você fará por merecer a conquista da tão sonhada vaga no serviço público. Dê o retorno à sociedade depois que você passar. Prometa que será um servidor exemplar, que tratará a coisa pública como ela deve ser tratada. Faça isso e você será recompensado.
Bom, depois de saber um pouco da história desse fenômeno e conhecer as nossas 6 regras para o sucesso nos concursos públicos, gostaria que vocês fizessem uma reflexão a respeito da sua atual preparação.
Quando lemos sobre seu método de treinamento, na hora nos vem à mente muitos concurseiros que detêm um alto grau de conhecimento, respondem corretamente a mais de 80% de todos os exercícios que resolvem, mas não passam em seus concursos por pequenos erros que teimam em não enxergar ou consertar, pois geralmente são chatos e acabam fugindo e deixando sempre para depois.
Muita gente estuda à exaustão as principais disciplinas da área fiscal como Direito Tributário, Direito Administrativo, Direito Constitucional e Contabilidade, a ponto de poderem dar aulas dessas matérias, mas esquecem dos seus pontos fracos como Língua Estrangeira ou Exatas. Fazendo uma analogia com o personagem desse post, é como se a pessoa só malhasse peito, costas, bíceps e tríceps e esquecesse da panturrilha. Assim como em competições de fisiculturismo, em que todos os músculos precisam ser bem desenvolvidos, proporcionais ao restante do corpo e simétricos, nos concursos que possuem mínimo por disciplina, não há como ignorar seus pontos fracos.
Então, por favor, estude muito, acumulando centenas de HBCs; faça milhares de exercícios, contudo, não se esqueça dos detalhes que temos preguiça de consertar, mas que podem custar sua aprovação. Reflita quais são os seus pontos fracos e procure uma maneira de eliminá-los.
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Faça como nosso querido Exterminador e extermine sua prova quando a hora chegar.
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Um abraço, e bons estudos.