É difícil passar em concurso? Descubra se você é um concurseiro interessado ou compromissado
Caros concurseiros, aqui é o Alexandre Meirelles de volta ao nosso espaço.
Em janeiro de 2007, escrevi um texto respondendo se é difícil passar em concurso e as diferenças entre um concurseiro interessado ou compromissado.
Dias atrás estava dando uma olhada no meu baú de artigos e achei que esse texto poderia ter sido escrito para os dias atuais, com a nossa crise econômica e a falta de perspectivas de novos concursos federais no curto prazo.
Em momentos assim, apenas aqueles que estiverem empenhados em atingir o objetivo da aprovação terão a chance de consegui-la.
Bom, decidi publicar este texto novamente e espero que ele sirva de parâmetro para quem ainda não se decidiu sobre qual tipo de concurseiro deseja ser. Então, vamos lá!
Você sabia?
Os fundadores da Estudaqui foram aprovados nos melhores vestibulares (USP/FUVEST, UFSCAR, UNIFESP etc) e também nos melhores concursos do Brasil (Auditor Fiscal de SP, do MT, do ES etc). E o projeto da Estudaqui foi validado por eles em alguns dos melhores cursos de empreendedorismo do mundo (Stanford, UC Berkely e Draper University), no Vale do Silício, na Califórnia.
Conheça nossa história e o aplicativo de estudo da Estudaqui. E claro, continue lendo :).
É difícil passar em concurso? Depende do seu interesse…
Há uns bons anos, li uma coisa no livro do William Douglas que nunca saiu da minha cabeça: a diferença entre ser um concurseiro interessado ou um compromissado.
Jamais esqueci essa diferença enquanto estudava morrendo de dores nas costas e com outras dificuldades mais, e passei a falar sobre isso em minhas palestras com o saudoso Deme.
Se você perguntar para 99% dos brasileiros se eles têm o interesse em ganhar de presente um cargo de fiscal ou outro tão bom quanto, é o óbvio ululante que dirão que sim.
Quem, nesses dias de baixos salários, alto desemprego e concorrência desleal nas empresas recusaria um emprego estável, com seus direitos garantidos e remuneração bem interessante?
E eu aprofundo mais a questão: tenho a certeza de que a maioria dos candidatos que gastam dinheiro comprando livros e fazendo cursos também são somente interessados. As salas dos cursinhos (sejam elas virtuais ou presenciais) estão cheias deles.
São aqueles que estudam um dia ou outro, tudo é desculpa para não estudar, a culpa de tudo é dos professores e das bancas, não prestam atenção nas aulas e não estudam muito depois para compensar isso.
Estudam meia-bomba, só algumas horinhas de vez em quando, para se enganar e enganar aos amigos e familiares. Bem, esses terão duas saídas: ou desistem da vida de concurseiro, que é muito braba, mas que possui uma recompensa maravilhosa quando obtiver sucesso, ou então mudam de atitude e passam a ser compromissados.
Já foi moda os rapazes terem aquela orelha parecendo uma “couve-flor”, de lutador de jiu-jitsu. Também já foi moda usar calça de boca de sino e outras breguices mais. E faz uns anos que é moda ser concurseiro. É cômodo para os que não se dedicam integralmente, os interessados.
Pedem a seus familiares para pagar cursinhos e não se esforçam como deveriam, fingem que estudam, dão desculpas em casa de que vão estudar no curso ou em alguma biblioteca e na prática se esforçam muito pouco.
Ficam mais de papo sobre boatos de concursos e histórias de aprovados do que estudando de fato. Mais fácil que ralar para caramba em algum emprego para ganhar 2 mil reais por mês, né? Quanto desperdício de tempo de estudo e de talento, dentre outras coisas.
Para termos uma ideia da abrangência dos “interessados”, basta ver o número de ausências nas provas de concursos públicos. Para ilustrar, levantei os dados do último concurso para Auditor-Fiscal da Receita Federal, em 2014:
Analisando o gráfico, notamos que mais da metade (53,4%) dos que se inscreveram sequer apareceram para fazer a prova!
Estão tão “interessados” que fazem todo o processo de inscrição, pagam a taxa e não aparecem nem para tentar a sorte.
O concurseiro compromissado é diferente. Ele é o cara! É aquele que os outros acham que está ficando doido e antissocial e que estuda tudo o que pode.
É o que diminui seu lazer, que estuda muito, que presta atenção nas aulas, que para de reclamar de tudo, que toma remédio para diminuir suas dores para poder estudar mais etc.
Esse é o que passa. Ah, quem dera que fosse o outro que passasse, né? Seria tudo tão mais fácil, vai ver é por isso que os interessados estão em número muito maior que os compromissados…
Claro que não quero dizer que se algum candidato não passou após anos de estudo é porque ele só é interessado, não é compromissado. Muito longe disso, eu só digo que para passar tem que ser compromissado, e que a hora desse cara chegará, mais cedo ou mais tarde.
Acho que ninguém que passou em um bom cargo foi interessado nos seus tempos de concurseiro. Foi compromissado sim, e muito. Varou noites estudando, deixou de ir a vários compromissos sociais, perdeu namorados(as), lutou contra todas suas dificuldades financeiras e de saúde e muito mais.
Quando você conhece os aprovados depois, tanto no curso de formação quanto no trabalho, escuta muitas histórias legais de superação. Você passa a admirar todos por essas atitudes que tomaram. São verdadeiros guerreiros.
Leia o livro da Lia Salgado, Como Vencer a Maratona dos Concursos Públicos, você vai sentir bem nítida a diferença entre ela, um bom exemplo de concurseira compromissada, e os que não são.
Se é difícil passar em concurso? Você deve analisar bem em qual tipo de candidato você se enquadra.
Se você acha que será um futuro aprovado ficando de fofoca em sites e Facebook, estudando pouco e arrumando qualquer desculpa para não estudar, eu lhe dou a certeza de que suas chances de ser aprovado serão mínimas.
Está perdendo tempo e dinheiro e entristecendo seus familiares e amigos à toa. É melhor enriquecer seu currículo e começar a entregá-lo. Assim você age mais corretamente com quem confia em seu futuro. Pare de enganar quem gosta de você! Eles não merecem isso!
Você só vai passar no dia em que se olhar no espelho e falar: “Eu vou dar tudo de mim, sem desculpites, até passar em um bom concurso!”.
Aí sim se transformará em um candidato compromissado, destinado a alcançar seu tão sonhado objetivo: o de ser servidor público, e em um bom cargo.
Por último, se você leu esse texto e acha que é difícil passar em concurso, talvez você esteja mais para o concurseiro interessado do que para o compromissado. E saiba que essa escolha só depende de você. De mais ninguém.
Se até agora você encarou os seus estudos como alguém do primeiro grupo, está na hora de refletir e mudar o seu comportamento.
Pense em algumas atitudes que você teve nos últimos meses:
- Sua prioridade é o estudo e a quantidade de HBCs atingidas na semana ou ir a vários compromissos e baladas que aparecem?
- Você fica mais triste quando não consegue estudar ou quando perde algum evento social?
- Você para de estudar no primeiro momento de cansaço que aparece ou sempre luta para conseguir se manter focado por mais tempo?
- Você estudou menos desde os anúncios da PEC 241 e do Decreto 9.739/19 e seu horizonte sombrio ou aumentou o seu esforço desde então?
Pense nisso e tome a sua decisão sobre o que você quer ser! Pare de pensar que é difícil passar em concurso!
Imagem livre para compartilhamento, desde que mencione este artigo com o respectivo link.
PS.: Apenas a título de curiosidade, se alguém tiver com dúvida se o correto é compromissado ou comprometido, embora as palavras tenham significados parecidos, existe diferença entre elas.
Compromissado: Que assumiu ou prestou compromisso; convencionado; estar de acordo com algo. A palavra tem sentido de empenho na realização de alguma coisa.
Comprometido: Que se comprometeu; dado como garantia, empenhado; que sofreu dano; casado. A palavra tem sentido de obrigatoriedade em relação a alguma coisa.
É verdade que as dificuldades do caminho da aprovação são enormes. Mas elas podem ser muito facilitadas quando você tem as ferramentas corretas ao seu alcance.
Saiba que você não precisa, e nem deveria, tentar fazer tudo sozinho, facilite a sua vida usando uma tecnologia como a do aplicativo Estudaqui.
Em poucos segundos o app monta seu ciclo de estudo perfeito personalizado, sem você precisar ter qualquer trabalho. E isso não é tudo! O Estudaqui ainda permite, automaticamente:
- controlar o tempo de estudo de maneira simples e fácil;
- acompanhar as porcentagens de acerto em qualquer celular ou tablet;
- ver relatórios de conclusão de estudo e avanços do conteúdo;
- rever o histórico de tudo o que foi estudado;
- tomar ações para melhoria de desempenho com ajuda da melhor tecnologia de estudo do mercado.
- Acesse o site e conheça mais sobre o Estudaqui: estudo de alto desempenho, simples e acessível a todos!
Fique à vontade para compartilhar o artigo nas redes sociais.
Um abraço, Thiago Magalhães.
Ver todos os artigos de Thiago Magalhães